sábado, 21 de abril de 2012

Do que você tem medo?



Tem medo de uma rejeição?
De não ser suficiente sua compaixão?
Receio de demostrar seus sentimentos e levar um não?
Ou de tentar domar o seu “monstro” com total convicção?

Eu tenho medo de me parecer convicto
Tentar lhe causar o bem, quando na verdade o inflijo
Convencer com as minhas aptidões e deixa-lo aflito
Trazer mal a sua alma, ao invés do invicto

Queria poder dominar essas rédeas
Do esporte ao lazer fazer sempre na trégua
Da cultura e do saber preencher seu ego
De o sofrimento dissipar, afundando como  prego

Será que alimento uma ilusão?
Tudo que peço não vai acabar em comunhão?
Desviar do percurso mas ainda se sentir em contramão?
Derivar lindas palavras, mas faltando muita ação!

Queria que tudo fosse mais viável
De ser menos grosseiro e mais saudável
Fazer que nossa união se tornasse louvável
E que tudo e todos falassem que foi inigualável!

Faço desses versos meu diário aberto
Que meus sentimentos não sejam obsoletos
Que sua compreensão não seja como no deserto
E que minha alma prossiga sem amuletos.